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25/03/2019
Operários das obras do Museu Nacional visitam exposição de peças resgatadas nos escombros
Depois de mais um dia dedicado às obras e ao minucioso trabalho de resgate do acervo do Museu Nacional, um grupo de operários da Concrejato se arrumou e saiu, no fim da tarde de ontem (25/03), da Quinta da Boa Vista em direção ao Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro. Ansiosos, eles queriam ver de perto a exposição “Museu Nacional Vive – Arqueologia do Resgate”, formada por peças que eles ajudaram a encontrar em meio aos escombros deixados pelo incêndio que destruiu o museu em setembro.
O grupo – que trabalha na estabilização das estruturas do Palácio de São Cristóvão e na execução de cobertura provisória com a remoção de escombros para salvamento do acervo histórico – teve a oportunidade de ver 103 itens que ajudou a recuperar, expostos ao público. Para muitos, foi a primeira visita ao centro cultural.
“O coração ficou palpitando. A emoção e o orgulho de fazer parte dessa história são muito grandes. Fiquei tão empolgado de ver tudo que ajudamos a resgatar aqui desse jeito que vou trazer meus filhos no fim de semana”, disse o carpinteiro da Concrejato Eraldo Galvão de Santana, de 34 anos, emocionado ao ver cerâmicas indígenas que ele resgatou com tanta dificuldade. “Eu lembro como se fosse hoje desse dia. Foi um sábado. O armário estava pendurado no que restou do terceiro andar do museu e nós tivemos que subir para resgatar as peças num guindaste. Estava muito difícil de acessar, qualquer movimento em falso poderia colocar tudo a perder e derrubar o armário”, lembrou ele, orgulhoso.
Para Luciana Carvalho, vice-coordenadora do Núcleo de Resgate do Museu Nacional, a troca com os profissionais da Concrejato tem sido muito gratificante. “É inspirador. Tínhamos medo que a empresa só quisesse retirar tudo rapidamente e terminar o serviço, mas eles são muito sensíveis e cuidados, respeitam nosso ritmo e necessidades. Valorizam a história. Mesmo sem formação formal, os operários que estão na linha frente conosco já são especialistas em Museu Nacional, pois são curiosos, querem aprender e saber de cada pecinha que encontramos juntos”, afirmou Luciana.
“Esse trabalho tem sido um aprendizado constante. Cheguei lá no primeiro dia achando que era só tirar entulho e depois fui vendo que é um trabalho minucioso e importantíssimo. Estou tendo contato com coisas e informações que não fazia ideia de que existiam, como fósseis de árvores, por exemplo. Aos 50 anos ter a oportunidade de ter aulas diárias com os maiores pesquisadores do Brasil é muito privilégio”, comemorou Moisés Antônio da Silva.
Sob curadoria da Comissão de Resgate do museu, a exposição ocupa duas salas do CCBB, com cerca de 180 itens, dos quais 103 são peças resgatadas dos escombros. As outras 77 são itens que estavam fora da área do incêndio. O conjunto contempla todas as áreas de pesquisa da instituição: Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Invertebrados e Vertebrados.
Andamento da obra
A Concrejato Engenharia foi contratada logo após o incêndio para fazer as obras emergenciais de estabilização das estruturas do Palácio de São Cristóvão e a execução de cobertura provisória com a remoção de escombros para salvamento do acervo histórico do Museu Nacional – consumido por um incêndio de grandes proporções na noite de 2 de setembro de 2018. Atualmente, a obra está com cerca de 85% de avanço e já foram removidas 1.500 toneladas de entulho, vigas metálicas e outros materiais destruídos pelo incêndio.
Em dezembro, a Concrejato iniciou as obras das fundações da cobertura provisória que está sendo instalada sobre o prédio, a fim de proteger o local até a finalização de todo o processo de salvamento do acervo e reconstrução do museu. A previsão é que esta etapa seja concluída no final de abril.
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25/03/2019
Memorial “Filhas de Maria Auxiliadora” é inaugurado na cidade de Guaratinguetá (SP)
No último sábado, 23.03, foi inaugurado o Memorial Filhas de Maria Auxiliadora, na cidade Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo. A Concrejato realizou as obras civis, instalações elétricas e dos painéis e a restauração parcial da fachada.
O Memorial conta a história a chegada das Filhas de Marias Auxiliadoras na cidade de Guaratinguetá, em 1982, por meio de um acervo rico de detalhes, com ferramentas interativas e tecnológicas. O projeto é da arquiteta Regina Sasso, a museugrafia é de responsabilidade da empresa Base 7 Projetos Culuterais e a Mingrone Iluminação fez toda a Luminotécnica do Memorial.
“Guaratinguetá agora tem um memorial de primeiro mundo, com muita tecnologia e que resgata a história da cidade. Todo o processo e a viabilização do espaço, o trabalho conjunto de equipe, entre os pares e o próprio cliente é o mais satisfatório nesse projeto”, conta Maria Aparecida Soukef, diretora de obras da Concrejato Engenharia.
O Memorial está localizado na “Casa do Puríssimo Coração de Maria”, localizada na Avenida João Pessoa, 677 – Guaratinguetá-SP.
Veja algumas fotos do evento de inauguração:
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15/02/2019
Restaurada pela Concrejato, Igreja São Francisco é reinaugurada em Florianópolis
A Igreja São Francisco, no Centro de Florianópolis, foi reinaugurada oficialmente nesta quinta-feira (14). Considerada a mais antiga das confrarias religiosas da capital, ela foi inaugurada em 1815.
Entre projetos, obras e intervenções em imagens sacras, foram seis anos de trabalhos. Em 2012, a igreja estava com muitas infiltrações.
A diretora da empresa responsável pelas obras, Maria Aparecida Soukef Nasser, conta que antes da restauração é feito primeiro uma pesquisa.
“Na verdade você vai para as paredes, você vai para todo pedaço que precisa resgatar, você vem minuciosamente com o bisturi e aí você vem pesquisando que cor era, e que não é a cor que você gosta ou a cor que você quer, é o que a história te dá”, explica.
As primeiras intervenções foram emergenciais e sanaram infiltrações e instabilidades da estrutura construída em alvenaria com pedra argamassada. Parte dessa matéria-prima pode ser vista na parte superior da entrada pela rua Felipe Schmidt.
A cobertura foi substituída por um telhado duplo de alumínio à prova de goteiras. Forros, pisos e esquadrias receberam tratamento para retomarem a autenticidade. A terceira e última etapa da restauração foi a mais trabalhosa. Os restauradores repararam 45 imagens sacras, entre elas, São Francisco das Chagas, Santo Antônio, Nossa Senhora Desatadora dos Nós, Santo Antônio de Categeró e Nossa Senhora das Dores.
Para os fiéis que frequentam a igreja, significa um grande presente. O aposentado Nicésio Bunn esteve pela manhã no local e se emocionou: “Eu me sinto aqui, um paraíso no céu estando aqui dentro. Não tenho palavras para agradecer”.
O Frei Gunther Walzer, capelão da igreja, diz que ela é a mais visitada em Florianópolis por causa da localização. Muitas pessoas vão ao local buscar uma graça e tem a inspiração do santo que dá o verdadeiro nome da Igreja: São Francisco das Chagas.
” Nossa sociedade tem muitas chagas, nós temos as chagas da pobreza, da miséria, por causa disso essa igreja é uma identificação com as pessoas sofridas”, complementa o frei.
Confira fotos da missa que marcou a reinauguração da Igreja Terceira São Francisco de Chagas:
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07/01/2019
Restauro do Convento do Carmo é destaque na imprensa
Construído há 429 anos, prédio tombado na Praça Quinze terá esquadrias, telhado, elevador e áreas internas restaurados
Na edição do último domingo (06.01), o Jornal O Globo destacou o trabalho de restauração no Converto do Carmo (RJ) realizado pela Concrejato Engenharia.
Localizado no centro do Rio, Praça XV, o Convento, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), está sendo restaurado para voltar a exibir suas características originais está em reconstrução e irá virar um museu da história e importância do local.
A reportagem destaca que o trabalho na construção de 2.500 metros quadrados começou pelo teto do prédio anexo, que corre o risco de desabar e foi bem castigado pelas últimas chuvas. Depois, seguirá para os pisos de madeira, pois grande parte se perdeu com o tempo e o ataque de cupins. Por último, a obra chegará ao piso de pedra do térreo, que não é o original e será substituído por um de característica cimentada, se aproximando do que era feito na época. Essa etapa será acompanhada por arqueólogos.
— A gente está praticamente em cima de um sítio arqueológico. Antes de o prédio existir, havia um cemitério ali. Por isso, o solo deve ser muito rico de objetos da época e de ossadas — disse Diego de Salles, arquiteto da Concrejato Engenharia, um dos responsáveis pela obra.
Leia a reportagem completa aqui.
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